Nayara nossa escritora por nascimento
Eder, Pra quem não escrevia na Hora hein!!!
Barbara, Doces Criticas
Literatura Suburbana, é um coletivo da Zona Norte de São Paulo, Brasilândia, que trabalha com a Cultura Hip Hop, A cultura afro e desenvolvimento da Lei 10.639/03 e a Literatura marginal, escrita por moradores das comunidades. Desenvolvemos Shows, palestras, eventos, cursos, oficinas, exposições e diversas atividades que contemplam essas vertentes acima citadas.
08/06/2009 - Literatura suburbana visita Sarau do Binho:
Sarau aconchegante, calor humano típico de quebrada, deixando qualquer sarau do centro que até cobra a entrada, no chinelo. Coisa não muito rara de se ver hoje em dia nas periferias, mas notei coisas que nunca vi em outros sarais. Além da estrutura do bar, ótima para a cervejinha e o pastel , a diversidade, receptividade, tamanha a ponto de nem precisar de lista para organizar os poetas, notei um aspecto semelhante a o que já ouvi falar sobre spoken word (palavra falada) locais onde poetas se encontram para fazer isso. Convivemos a noite começando com a apresentação de um grupo de músicas regionais - maracatu, jongo, ciranda, samba- logo em seguida se abriu o mar de poetas diversos que foram de cordéis a stand-up comedy, de poesias versadas sem versos a rap e rimas improvisadas, protestos, vivências, engajamento político, lacunas pessoais e interpessoalidades deram o rumo das apresentações muito bem mediadas pelo simpatico e grande Binho. Nós do literatura fomos apresentados como um coletivo da zona norte, logo fomos muito bem vindos por todos e como de costume, poesia, pois foi para isso que cruzamos a cidade até o bairro do Campo limpo.
Andreson com “poeta do gueto” sentiu a idêntificação geral e óbvia, eu – Pastore – homenagiei todos os cordelistas e líricos presentes com “a prova do artista – o olhar lírico” arrancando olhares atentos. Skol representando a família, transformou os olhares atentos em sorrisos sem fim com o samba “churrasco vegetariano” fazendo o sarau tremer. Ficamos até um pouco antes do final, fomos, com vontade de ficar. Sarau do Binho, eclético, moderno sem perder o clássico, aconchegante, deixou aquele ótimo gostinho de quero mais.
Bruno Pastore
Anderson Lima
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