“Sou alguém que jamais deixou
de acreditar no poder criador dos poemas"
(in Cadernos Negros 29)
Na última quinta-feira, dia 12/7/12, faleceu mais um guerreiro, um poeta, um batalhador cuja biografia não sairá nos grandes jornais, mas que têm muita importância para este país.
EDUARDO DE OLIVEIRA, poeta e jornalista, defensor dos direitos humanos e observador das relações raciais no Brasil, foi Vereador em São Paulo.
Autor de nove livros publicados, deixou em seus primeiros poemas o sabor amargo de não ter conhecido o senhor Sebastião Ferreira e dona Henriqueta de Oliveira, seus queridos pais, mas também deixou nesses poemas uma mensagem de profunda ternura, ao reconhecer a acolhida fraterna que seu pai adotivo, senhor Francisco Salles Prudente Corrêa, sobrinho-neto do Primeiro Presidente Civil do Brasil, Prudente de Moraes, sempre lhe dispensou. A generosidade de Eduardo de Oliveira e sua ação política foram carinhosamente estimuladas pelo grande líder norte-americano Martin Luther King, em carta ao poeta paulista. Eduardo é autor do Hino à Negritude.
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